Pacificador, em busca da paz | Origem e Curiosidades

Os fins justificam os meios? Para um dos personagens da DC Comics, sim. Estamos falando do Pacificador. Como vimos em O Esquadrão Suicida, o anti-herói da DC não se importa com o que acontece, nem com quem, o que realmente importa é a paz. Mas você já se perguntou o motivo disso? De onde e por que o personagem age dessa forma? É sobre isso que vamos falar hoje, sobre o Pacificador e sua origem.

O personagem foi criado por Bob Layton e Dick Giordano para a editora Charlton Comics e estreou pela editora em 1966. A editora começou a entrar em declínio por volta dos anos 80 e em 1986 os personagens da editora foram adquiridos pela DC, entre eles o Pacificador. Christopher Smith (o Pacificador) é um pacifista que almejava a paz mundial e estava disposto a fazer o que fosse necessário, até mesmo usar de métodos violentos para alcançar seu objetivo.

Christopher cresceu na Áustria e ainda jovem viu seu pai cometer suicídio, quando foi descoberto que ele havia comandado um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Christopher e a mãe vão para os Estados Unidos, onde Christopher se torna rebelde e agressivo. Ele se alistou para o exército e foi lutar a guerra do Vietnã onde durante a guerra, Christopher massacrou um vilarejo de inocentes, alegando ter ouvido a voz de seu pai. Ele foi considerado culpado pelo ato e foi condenado a 20 anos de prisão.

Um tempo depois Christopher foi perdoado pelo seu crime e foi libertado da prisão. Ele então voltou para a Áustria, onde continuou com o negócio que seu pai tinha, porém com mudanças. Ao invés de vender armas, ele começou a vender itens domésticos. Ele se tornou rico e se mudou para a Suíça, onde fundou um instituto que ajudava vítimas de guerra. ele também agia como o Pacificador, um soldado que lutava em busca da paz, independente dos métodos que ele utilizaria.

Pacificador apareceu no crossover Crise nas Infinitas Terras, participando da batalha contra o Anti-Monitor. Ficou nítido que ele tinha problemas mentais quando ele relatava ouvir vozes de seu pai, além disso dizia que as almas das pessoas que ele matava estavam em seu capacete.

O Pacificador é um ser humano, porém ele conta com habilidades de luta corporal, manuseio excelente de armas de fogo, e análise de combate. Seu capacete é a prova de balas e ele utiliza de outros equipamentos a seu favor. O grande problema de Christopher é sua saúde mental.

Ele se tornou agente do governo, onde era supervisionado pelo grupo Xeque-Mate que também era responsável pelo “Esquadrão Suicida”.