ORIGINAIS | TRINDADE
"O mal não se trata com o mal, o mal se trata com o bem. A partir do momento que você tratar o mal com o mal. Você estará sendo igual a ele”
Origem
Que a Mulher Maravilha é uma das personagens mais incríveis da cultura pop, todo mundo sabe. Mas você sabia que a história por trás da criação da heroína é tão legal quanto a origem dela nos quadrinhos?
A Mulher Maravilha apareceu pela primeira vez em 1941, já que grande parte do público consumidor de quadrinhos na época era composto por meninas, que muitas vezes não se sentiam tão representadas nas histórias.
William Moulton Marston, psicólogo, inventor do primeiro detector de mentiras da história, uma vez deu uma entrevista, mostrando estar entusiasmado com o potencial educacional dos quadrinhos.
O editor de duas companhias que depois de um tempo se tornariam parte da DC Comics, também concordava com William Moulton Marston sobre o potencial educacional dos quadrinhos e convidou Doutor Marston para ser um consultor dos roteiristas.
Uma de suas primeiras ideias foi criar um personagem que não ganharia as guerras somente com força bruta, mas também com compaixão e inteligência emocional, e devido às experiências com o detector de mentiras, ele sabia que as mulheres tendem a ser mais honestas que os homens.
Primeira aparição
Assim, pela primeira vez em “All Star Comics No.8” aparecia a heroína que tinha o intuito não só de trazer mais fãs meninas para as HQs, mas também trazer uma nova visão da mulher na sociedade e conscientizar também os garotos quanto a maneira que viam as mães, irmãs, companheiras e todas as mulheres.
Já foram criadas várias versões de origem da personagem. Mas as histórias dos anos 40 contam que um dia a Rainha Hipólita criou uma estátua de uma menina feita de barro, já que ela queria muito ter uma filha, então a deusa Afrodite deu vida a estátua. E assim nasceu Diana, que era mais forte, mais rápida e mais inteligente, além de sentir uma tremenda curiosidade sobre o mundo além das praias de Themyscira.
Momento Histórico
Como dito anteriormente, a primeira aparição da Mulher Maravilha foi em 1941. Naquela época o mundo ainda estava passando pela Segunda Guerra Mundial e além do papel de trazer mais garotas para o universo dos quadrinhos, como já comentamos, ela também tinha o papel de mostrar que guerras não são ganhas somente com violência e força bruta, mas também com compaixão. Além de resgatar vários valores morais, como justiça e verdade. Inclusive, olha que interessante, a Mulher Maravilha utiliza o Laço da Verdade, que não permite que ninguém minta diante dele, assim como seu criador, Doutor Marston inventou o primeiro detector de mentiras da história. Pegou a referência?
HQs mais populares
A Mulher Maravilha protagoniza várias das histórias em quadrinhos mais legais. Que tal uma lista com algumas das HQs mais populares da heroína?
- Deuses e Mortais;
- Hiketeia;
- The Legend Of Wonder Woman;
- Novos 52;
- Terra Um;
- O Círculo;
- A Verdadeira Amazona;
- Renascimento;
- Legends of DC Universe;
- O Espírito da Verdade.
Mitologia
A Mulher Maravilha foi uma das primeiras personagens a utilizar uma origem mitológica nos quadrinhos.
Como dito, há mais que uma versão de origem da Mulher Maravilha, a primeira foi aquela que comentamos sobre a estátua de barro feita por Hipólita.
Mas uma outra versão de origem da personagem é através da união entre Rainha Hipólita e Zeus, e seus super poderes se devem ao fato de ser uma semideusa.
Apesar das várias versões de origem da personagem, ela nunca perde sua ligação com a mitologia grega.
A heroína também se assemelha muito à Ártemis. Ártemis é deusa da lua, caça, animais selvagens, protetora das meninas na antiga religião grega. Nossa amazona está correlacionada com esta deusa, representando a mulher guerreira. Aliás, Ártemis era conhecida pelos gregos como Diana e era a deusa das amazonas. Pegou as referências?
Peso
A Mulher Maravilha tem um peso e relevância incríveis no mundo. Ela por muitos anos tem inspirado mulheres, trazendo sempre a importância da honestidade, inteligência emocional, com reflexões sobre a importância da mulher na sociedade e que nem sempre vencemos guerras com violência, mas também com compaixão. Não somente guerras de explosões, armas, tiroteios... mas também guerras que passamos todos dias, no trabalho, nos estudos e na vida social.
“É sobre o que você acredita. Eu acredito no amor e apenas o amor pode salvar o mundo.”
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